Incentivo à leitura desde bebê Quem ama lê


Em 1955, o americano Glenn Doman, fundou o Instituto Para o Desenvolvimento do Potencial Humano, onde eram tratadas as crianças com cérebro lesado por conta de acidentes ou de nascença. Os resultados para reabilitação cerebral de bebês e crianças com traumatismo craniano foram sur-preendentes. As pesquisas compro-varam que as crianças submetidas aos tratamentos na clínica, ao saírem, registraram um Q.I. acima das crianças normais.
Os estudos constataram que há um desperdício muito grande do aproveitamento cerebral dedicado às crianças normais ou não, numa época em que o aprendizado é de fácil absorção, ou seja, ainda bebês.
Todos os bebês e crianças têm sede de aprender. O autoritarismo repres-sivo, a falta de incentivo e dedicação pelos pais ou responsáveis, desesti-mula a curiosidade, criando no futuro, aversão ao estudo.
É preciso entender que as crianças são mais inteligentes do que se imagina. Infelizmente, é subesti-mado sua capacidade de aprendiza-do enquanto se divertem.
Um recém-nascido tem a capacidade de distinguir os sons de qualquer linguagem humana. Dê uma oportunidade de aprendizagem ao seu bebê. Com alguns meses, brincadeiras como o esconde-esconde e o canto, também são importantes para o desenvolvimento cerebral.
Os bebês nascem com bilhões de células cerebrais - os neurônios. Por volta dos dois anos, o cérebro conta com mais de 300 trilhões. Entretanto, as células que não estão sendo utilizadas são eliminadas. Por isso, é de suma importância que o cérebro seja exercitado.
Caro leitor, já viu algum craque de futebol, de vôlei, campeão de natação, que não tivesse exercitado várias horas por dia, ao menos 5 dias por semana por anos consecutivos?
Com o cérebro ocorre a mesma coisa, é preciso treiná-lo. O exercício é a leitura diária com interpretação de texto. O cérebro tem uma estrutura flexível como os músculos, quanto mais solicitado, mais sua performance aumenta. Estimulado, é capaz de gerar novas células cerebrais. Portanto, mais fácil de aprender. Ao mesmo tempo, é um contra-ataque opondo-se a perda de memória que ocorre com a idade.
Ler pequenos textos para a criança e em seguida comentá-lo, é tão importante quanto ouvir uma leitura dos filhos e também a interpretação, com sua participação. Esses são os primeiros passos para introduzir o hábito de ler, ter boa interpretação de texto e com certeza, boa memorização.
A leitura e a atividade física são exercícios que estimulam o nascimento de neurônios no hipocampo, centro da memória e parte do cérebro onde já se sabe que as células nervosas se reproduzem durante a vida adulta. A falta de atividade cerebral faz com que ocorra atrofiamento do mesmo.
Converse ou dê alguma tarefa que exija o pensar, para uma criança de 9 anos que tenha iniciado a vida escolar com no máximo há 1 ano e outra criança com 6, 5, ou 4 anos que também tenha iniciado sua vida escolar com no máximo 1 ano de idade. Por ter seu cérebro estimulado mais cedo, a criança com menor idade seis anos vai se destacar.
Uma criança com 4 anos no jardim-de-infância, aprende mais facilmente outra língua que uma de 9 anos, e até mesmo do que um adulto. E a de 3 anos, mais fácil do que a de 4 anos.
Quem gosta de ler, não tem preguiça de estudar. Estudar é ler. Quem estuda só na véspera não aprende, esquece tudo no dia da prova. Incentive a leitura, exercite o cérebro, leia diariamente.


Fonte: Livro “Como ensinar seu bebê a ler”.

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