PRIMEIRA EDIÇÃO

Manaus-AM, agosto de 2009, Ano I, Número 1
Informativo periódico de Cultura e Arte para a Amazônia www.navegandoelendo.com.br

O que é Navegando e Lendo?


O Navegando e Lendo é um projeto destinado a estimular o gosto pela leitura entre passageiros e tripulantes dos numerosos barcos que trafegam na região amazônica, disponibilizando livros de literatura diversa, conscientizando os passageiros dos benefícios que o livro traz. A idéia surgiu durante uma viagem realizada pelo idealizador do projeto Jorge Klein, para o município de Barcelos no ano de 2000. O tema rendeu bons elogios , mas a falta de apoio o fez encabeçar individualmente o projeto. Em junho de 2007, Klein implantou o plano piloto a bordo da Lancha Missone.
O projeto Navegando e Lendo já está presente em 165 embarcações que trafegam pelos rios do Amazonas, como por exemplo, embarcações com destino a Tabatinga com os barcos Fênix, Voyajer IV, M Monteiro e o A Jato 2.001; Tefé e Uarini, com o barco Leão de Judá; São Gabriel da Cachoeira, com os barcos Tanaka IV, V e o Expresso A Noiva; Coari, com o Fernandes II; Maués, com PP 2003; Lábrea, com Manoel Silva e Lindalva Maciel; Parintins com Príncipe do Amazonas, Parintins e Aliança; para Barcelos com o Cte. Natal; e no Turismo com a Lancha Missone.
A falta de conscientização de alguns passageiros tem prejudicado o projeto pelo furto de livros. Se uma embarcação realizar duas viagens semanais, e em cada viagem um só livro for furtado, serão, ao longo de um ano, mais de 100 livros furtados. É muito não? É necessário pensar bem antes de furtar um livro. Porque não fazer a diferença: doe livros. Escreva no verso da capa seu nome e logo abaixo a frase: doado para o Navegando e Lendo.
De acordo com pesquisa de campo do projeto, os leitores são unânimes em afirmar que durante uma viagem de barco, é melhor ler, pois ajuda a passar o tempo. Outros responderam que não há nada para fazer, e que, a rede e a viagem são um convite à leitura.

Onde navegar e ler

Embarcações com bibliotecas do Projeto Navegando e Lendo

Está disponível no site www.navegandoelendo.com.br o link “Cadastro de Barcos/Destinos”. Nesta página você encontrará a lista dos principais portos de Manaus - Porto do São Raimundo, Escadaria dos Remédios e Porto de Manaus - além destes dados você poderá conferir o nome das embarcações, destinos, telefones para contato e horário de saída.
Em qualquer canto da cidade tem uma lan house - casa com internet. E só chegar lá e falar com o responsável da casa. Basta saber apenas que o site e www.navegandoelendo.com.br, e com no máximo um Real, você não precisa ir até o porto para saber o que deseja, acessa a internet e confere no nosso endereço eletrônico as informações atualizadas dos embarques e desembarques fluviais de Manaus.
Se preferir, poderá imprimir todas as opções que encontrar.

BIBLIOTECA NOS BARCOS

Tenha uma biblioteca em sua embarcação

jorgeklein@navegandoelendo.com.br

www.navegandoelendo.com.br

GOVERNO DO AMAZONAS


EDITORIAL

Jorge Klein Editor Executivo


O jornal Navegando e Lendo é um convite e um incentivo à leitura para passageiros de embarcações que navegam pelos rios do Amazonas. Nesta primeira edição, a primeira de muitas que virão, trazemos ao leitor temas variados que levam informação, passando pelo entretenimento até chegar a conscientização por um meio ambiente conservado e uma qualidade de vida justa para todos. O Navegando e Lendo quer construir com você leitor, o melhor da informação para quem viaja pelos rios, lagos e igarapés da nossa grandiosa Amazônia.
Pra finalizar, quero destacar o reconhecimento do Governo do Amazonas ao nosso projeto Navegando e Lendo. Apesar de boa parte das pessoas possuírem o hábito de criticar sempre os governantes, o bom senso faz com que se avalie ações, e as julgue. Moro no Amazonas desde 1982 e acompanho a política construtiva nesse Estado, por isso, posso dizer que tenho profunda admiração pela gestão do atual governador Eduardo Braga, que tem sido brilhante em sua administração. Nunca engoli as palafitas como cartão de visitas para quem chega na cidade pelos rios e o lixo que seus moradores depositavam diretamente nas águas dos igarapés. Falo então deste novo momento de revitalização dos igarapés e da dignidade de milhares de pessoas, o PROSAMIM, uma obra grandiosa. O Zona Franca Verde, programa de desenvolvimento do interior do Estado também trouxe investimentos de peso para o Amazonas e seus filhos. Mas no momento apropriado falaremos de detalhes de tudo que ocorre neste país das águas que é o Amazonas.
Por hora, desejo a todos uma boa viagem acompanhada de uma boa leitura por esses banzeiros dos nossos rios amazônidas.

Garoto de 13 anos passa em 1º lugar na universidade

Superdotado, Guilherme aprendeu a ler e a escrever, sozinho, aos dois anos de idade. Aos 13, ele passou em primeiro lugar no curso de química da Universidade Federal do Paraná - 2009. O estudante foi atendido pelo projeto Bom Aluno, que dá oportunidade a jovens superdotados e carentes. Em 15 anos, a iniciativa deu auxílio a 370 estudantes.
Vocês notaram? Aprendeu a ler e a escrever sozinho aos dois anos de idade. Uma exceção? Sim, entretanto, deram a ele a oportunidade de aprender. Então, está mais que na hora de você não mais ignorar o potencial de uma criança já nessa idade. Fale com clareza e tire todas as dúvidas do pequeno curioso, esse é o 1º passo.

APA MÓVEIS


EXPANSÃO - Comunicação Visual


MASTER SILK


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EXPEDIENTE


Responsável: Jorge Klein
(92) 8114-4100
http://www.navegandoelendo.com.br/



Av. Dublin, 1040, Sala 19
Fones: (92) 3308-3334 / 8406-9868
CEP 69.045-080 - Manaus - AM

Jornal Navegando e Lendo
Informativo periódico de Cultura e Arte para a Amazônia

Expediente:
Editor Executivo: Jorge Klein
Editor e Jornalista Responsável: Nívia Rodrigues - MTB/AM 207
Textos: Jorge Klein, Nívia Rodrigues, Assessorias e Agencias de Comunicação
Projeto Gráfico e Diagramação: Denis Maerlant (manaus@falpe.com)
jornal@navegandoelendo.com.br
Tiragem: 10.000 exemplares
Redação: Rua Castro Alves, 558, Aleixo
CEP 69060-040 - Manaus - AM

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em pauta

VOCÊ SABE O QUE SÃO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO?
São áreas com limites definidos e com características naturais importantes protegidas pelo poder público e pela sociedade com o objetivo de conservação e de desenvolvimento sustentável de populações tradicionais.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS E FEDERAIS
O Amazonas conta hoje com 41 Unidades de Conservação Estaduais e 33 Unidades de Conservação Federais. As Unidades de Conservação Estaduais já somam 19 milhões de hectares de áreas protegidas e o Governo do Estado é responsável pela gestão dessas áreas por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e do seu Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc). Já as Unidades de Conservação Federais tem sua gestão comandada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

GRUPOS E CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
As Unidades de Conservação se dividem em dois grupos: As de Proteção Integral e as de Uso Sustentável. Essas, por sua vez, envolvem diferentes categorias que podem ser melhor visualizadas no quadro abaixo.

Unidades de Conservação Proteção Integral
São aquelas que têm como objetivo básico preservar a natureza. Nessas unidades, como regra, só se admite o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição. Nessas unidades é permitido: pesquisa científica e, em algumas delas, turismo e educação ambiental.

Unidades de Conservação de Uso Sustentável
São aquelas cujo objetivo básico é conciliar a conservação da natureza com o uso sustentável, pela população, de parcela de seus recursos naturais, em que a exploração do meio ambiente não compromete a perenidade dos recursos naturais renováveis, considerando os processos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. Nessas unidades é permitido: manejo de recursos madeireiros e não madeireiros, pesca, extrativismo, turismo ecológico, agricultura familiar, educação ambiental e pesquisa científica.

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: COMPROMISSO DO GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS
A gestão das Unidades de Conservação é feita por meio de processos participativos de organização, envolvendo os comunitários moradores das unidades (no caso de Unidades de Uso Sustentável), ou que vivem em seu entorno (Unidades de Proteção Integral). As 41 Unidades de Conservação Estaduais se dividem em: 09 de Proteção Integral, somando 3,6 milhões de hectares, e 32 de Uso Sustentável, somando 15,4 milhões de hectares.

COMPROMISSO COM O AMAZONAS

ENTREVISTA: Secretária do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (SDS), Nádia Cristina d'Ávila Ferreira tem um perfil focado em metas e resultados. Ao receber a equipe do Jornal Navegando e Lendo a professora Nádia, como gosta de ser chamada, fala da sua missão na SDS.

NL: Quais os próximos desafios após esse primeiro ano de atuação?
Nádia Ferreira: O Estado do Amazonas é uma região de desafios. E os nossos principais desafios são: fortalecer a Gestão Ambiental do Amazonas; promover uma atuação em rede das Secretarias Municipais, criando uma gestão descentralizada; Implementar as 41 Unidades de Conservação estaduais que existem no interior do Estado; realizar o Zoneamento Ecológico-Econômico nos Municípios do Amazonas (Ordenamento Territorial) e implantar uma política estadual para pagamento de Serviços Ambientais que é a remuneração dos nossos ribeirinhos e moradores da floresta pelo serviço que prestam ao mundo mantendo a mata em pé.
NL: Qual o principal papel do gestor ambiental na Amazônia hoje?
Nádia Ferreira: Tenho consciência de que o papel do administrador na área ambiental é oferecer soluções, despertar consciências, procurar e estimular parcerias, sempre com humildade e competência, no sentido de associar desenvolvimento sustentável à preservação ambiental.
NL: Que conselho você daria aos leitores do Navegando e Lendo?
Nádia Ferreira: Respeitar nossos rios é fundamental para que possamos viver bem na Amazônia e em qualquer lugar do mundo. Então não joguem lixo nos rios, lagos e igarapés. Afinal, a água é elemento essencial para a nossa sobrevivência na Terra. E essa é uma preocupação do Governador Eduardo Braga ao realizar ações concretas de governo por meio do Programa Zona Franca Verde.


Nádia Cristina d'Ávila Ferreira: Secretária SDS

Incentivo à leitura desde bebê Quem ama lê


Em 1955, o americano Glenn Doman, fundou o Instituto Para o Desenvolvimento do Potencial Humano, onde eram tratadas as crianças com cérebro lesado por conta de acidentes ou de nascença. Os resultados para reabilitação cerebral de bebês e crianças com traumatismo craniano foram sur-preendentes. As pesquisas compro-varam que as crianças submetidas aos tratamentos na clínica, ao saírem, registraram um Q.I. acima das crianças normais.
Os estudos constataram que há um desperdício muito grande do aproveitamento cerebral dedicado às crianças normais ou não, numa época em que o aprendizado é de fácil absorção, ou seja, ainda bebês.
Todos os bebês e crianças têm sede de aprender. O autoritarismo repres-sivo, a falta de incentivo e dedicação pelos pais ou responsáveis, desesti-mula a curiosidade, criando no futuro, aversão ao estudo.
É preciso entender que as crianças são mais inteligentes do que se imagina. Infelizmente, é subesti-mado sua capacidade de aprendiza-do enquanto se divertem.
Um recém-nascido tem a capacidade de distinguir os sons de qualquer linguagem humana. Dê uma oportunidade de aprendizagem ao seu bebê. Com alguns meses, brincadeiras como o esconde-esconde e o canto, também são importantes para o desenvolvimento cerebral.
Os bebês nascem com bilhões de células cerebrais - os neurônios. Por volta dos dois anos, o cérebro conta com mais de 300 trilhões. Entretanto, as células que não estão sendo utilizadas são eliminadas. Por isso, é de suma importância que o cérebro seja exercitado.
Caro leitor, já viu algum craque de futebol, de vôlei, campeão de natação, que não tivesse exercitado várias horas por dia, ao menos 5 dias por semana por anos consecutivos?
Com o cérebro ocorre a mesma coisa, é preciso treiná-lo. O exercício é a leitura diária com interpretação de texto. O cérebro tem uma estrutura flexível como os músculos, quanto mais solicitado, mais sua performance aumenta. Estimulado, é capaz de gerar novas células cerebrais. Portanto, mais fácil de aprender. Ao mesmo tempo, é um contra-ataque opondo-se a perda de memória que ocorre com a idade.
Ler pequenos textos para a criança e em seguida comentá-lo, é tão importante quanto ouvir uma leitura dos filhos e também a interpretação, com sua participação. Esses são os primeiros passos para introduzir o hábito de ler, ter boa interpretação de texto e com certeza, boa memorização.
A leitura e a atividade física são exercícios que estimulam o nascimento de neurônios no hipocampo, centro da memória e parte do cérebro onde já se sabe que as células nervosas se reproduzem durante a vida adulta. A falta de atividade cerebral faz com que ocorra atrofiamento do mesmo.
Converse ou dê alguma tarefa que exija o pensar, para uma criança de 9 anos que tenha iniciado a vida escolar com no máximo há 1 ano e outra criança com 6, 5, ou 4 anos que também tenha iniciado sua vida escolar com no máximo 1 ano de idade. Por ter seu cérebro estimulado mais cedo, a criança com menor idade seis anos vai se destacar.
Uma criança com 4 anos no jardim-de-infância, aprende mais facilmente outra língua que uma de 9 anos, e até mesmo do que um adulto. E a de 3 anos, mais fácil do que a de 4 anos.
Quem gosta de ler, não tem preguiça de estudar. Estudar é ler. Quem estuda só na véspera não aprende, esquece tudo no dia da prova. Incentive a leitura, exercite o cérebro, leia diariamente.


Fonte: Livro “Como ensinar seu bebê a ler”.

Entrevista com o Secretário Eron Bezerra

Há dois anos à frente da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), o deputado Eron Bezerra faz uma avaliação de sua atuação. Filiado ao PCdoB há 30 anos, esta foi a primeira vez que Eron assumiu um cargo no Poder Executivo. Entre as metas do secretário estão elevar o nível de renda do homem do campo, a industrialização da matéria-prima do Estado, em especial, o peixe e a criação de cidades agrícolas.













Eron Bezerra, Secretário de Estado da Produção Rural (Sepror)

Em entrevista ao Navegando e Lendo, Eron falou do novo momento que o setor primário vive, sobre suas expectativas e metas para a Sepror.
Navegando e Lendo: Secretário, o que a Sepror já tem de realização concreta?
Eron Bezerra: Nós chegamos na secretaria e ela ainda estava em fase de construção. Ainda está. Estamos tentando reerguê-la sobre seus escombros depois que o ex-governador a extinguiu, em 1998. Portanto, ela só foi recriada em 2003, no Governo Eduardo Braga. Embora o tempo seja curto, já conseguimos transformar muitas idéias em realidade. As casas para trabalhadores rurais, por exemplo, já são reais, começamos a recuperar vicinais para auxiliar no escoamento da produção, já distribuímos barcos, motores de popa, muda de guaraná; tudo isso pra ajudar o produtor que quer produzir. Este ano, ainda, vamos inaugurar a fábrica de bacalhau, a fecularia, parques de exposição, fábricas de ração, frigoríficos... temos uma agenda intensa para o setor.
Navegando e Lendo: O que isso vai mudar na vida dos trabalhadores do campo?
Eron Bezerra: Isso vai revolucionar a vida desse povo, que era tão esquecido pelo poder público. A construção dessas indústrias vai gerar milhares de postos de trabalho, alem de agregar valor ao produto e melhorar o nível de renda dessas pessoas. Quem foi que disse que agricultor não pode ter dinheiro no bolso para pagar suas contas e comprar suas coisas. Ninguém é de ferro!
Navegando e Lendo: Fale sobre suas metas para a Sepror.
Eron Bezerra: Elaborei um documento no qual estabeleço dez grandes metas para a Sepror. A primeira é elevar o nível de renda e sócio-cultural do homem e da mulher do campo. Quero também incentivar os produtores a produzir para comer e atender a demanda industrial; industrializar nossa matéria-prima, o peixe, principalmente. Me sentirei frustrado se não fizer isso na minha gestão. Vamos também tornar o Amazonas uma zona livre de febre aftosa. Quero criar cidades agrícolas para melhorar a vida dos pequenos produtores. Vou adotar também a seguinte filosofia: valorizar os servidores “conforme sua capacidade e para cada um conforme seu trabalho”. Pretendo, ainda, expandir, equipar e interligar via rede o sistema Sepror para assegurar uma assistência técnica de maior qualidade e fazer o zoneamento agro-ecológico do Amazonas.
Navegando e Lendo: O senhor sempre teve uma estreita ligação com os movimentos sociais no Estado. Essa relação mudou?
Eron Bezerra: Absolutamente. Entendo muito bem a importância desses movimentos para o desenvolvimento do Amazonas. Antes de assumir de fato a secretaria, procurei reunir com lideranças agrícolas, da pesca, da pecuária. Procuro trabalhar em conjunto com eles, ouvindo e encaminhando as suas demandas e criando programas de estímulo ao produtor eficiente.

A cheia deste ano é a maior da história'


Funcionário durante aplicação da numeração 2009 no Mural que marca os níveis máximos das cheias no Porto de Manaus


Av. Eduardo Ribeiro, no centro de Manaus: barreiras de contenção e bombas mantinham o controle do nível das águas

Dia após dia o Engenheiro Civil Valderino Pereira da Silva, faz as medições há mais de 20 anos no Porto de Manaus, e surpreende-se com o que vê, a maior cheia da história. A primeira vez que realizaram a medição neste local foi no dia 15 de setembro de 1902 registrando 22,19 metros. Até então, a maior cheia já registrada foi a de 1953, que atingiu 29,69 metros.
Com as enchentes, dos rios, há a ameaça de graves doenças na região. A água invade fossas, cemitérios, depósitos de lixo, e nestes locais, emergem microrganismos infectocontagiosos e animais mortos, além da urina de rato (que pode causar a Leptospirose, doença que pode levar a óbito) que veiculam pelas águas. Na vazante, outro risco de alto grau é a proliferação de insetos, entre eles o da dengue e malária, dada a diversidade de água acumulada nas várias poças d'água, garrafas e outros objetos espalhados pelos quintais e terrenos baldios.
Diante destas ameaças, o Governo se antecipou e já trabalha para evitar a ocorrência de epidemias com campanhas de conscientização e preventivas, envio de kits de medicamentos, mosquiteiros e alimentos, além de distribuir madeira e R$ 300,00 por família através de cartão magnético.
Os cidadãos devem fazer a sua parte. Os alimentos crus devem ser lavados com água limpa, (filtrada ou que tenha sido fervida), e deixá-los de molho em uma mistura de água e hipoclorito de sódio (duas gotas para cada litro de água), e não se esqueça de lavar bem as mãos antes das refeições e após usar o banheiro.
Dos 62 municípios do Amazonas, 52 foram gravemente afetados pela cheia das águas. Segundo a Defesa Civil, a cheia desalojou 50.470 pessoas no Amazonas.
Dia 1 de julho, o nível das águas do Rio Negro atinge 29,77 metros, registrando a maior cheia do Amazonas.

SAÚDE - Gripe Influenza A (Gripe Suína)

Precisamos tomar cuidado com este novo tipo de gripe, que já se espalhou por todo Brasil, inclusive no Estado do Amazonas. O principal problema é que ainda não foi desenvolvida uma vacina, portanto, precisamos tomar cuidados para evitar a doença.
Entre as coisas que podemos fazer para evitar pegar essa gripe está: lavar bem as mãos (com sabão), constantemente, principalmente após o contato com pessoas fora de casa; não espirar ou tossir sem a proteção de um lenço; evitar aglomerações e o contato direto com pessoas que vieram de áreas onde a doença já se espalhou com maior intensidade. No caso de apresentar os sintomas, qe são iguais ao da gripe comum (febre, tosse e dificuldade de respirar), não se auto-medique, procure um posto de saúde.

Chapéu e sombrinha: moda com saúde


Proteção com charme: chapéus e sombrinhas além de proteger são acessórios que já fazem parte da moda atual.

Cá pra nós, é puro charme e beleza ver uma mulher usando uma sombrinha em dias de sol, não é? E um homem usando chapéu também não é? Quanto ao chapéu, há controvérsias. Os tímidos não o usam por que não é comum o uso; há os que não o usam por seu próprio estilo (e a saúde é menos importante do que um estilo de vestuário?), há modelos variadíssimos, até os de pano com abas menores que os jovens costumam usar. Estamos falando de um acessório de vestuário, aliado do creme de proteção solar.
Na verdade, o homem do campo sempre usou o chapéu como protetor solar, sente na pele seu ardor. Os mais conscientes, até admiram quem usa o chapéu, mas a timidez não os convence. Parece que é preciso ter coragem para usar os acessórios, chapéu ou sombrinha. É preciso que pessoas influentes em nosso meio façam mais uso e divulguem o uso da sombrinha e do chapéu.
Segundo dados de pesquisa coletados na Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele feita pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, mostram que os brasileiros estão longe de se proteger adequadamente do sol. A maioria das pessoas começa a usar o protetor solar quando os sintomas de excesso de sol aparecem.
Em 2008, houve 981 casos de câncer de pele registrados no Amazonas. 605 são do sexo feminino (o resultado de pegar sol para ter um corpo bronzeado quase dobra em relação ao homem) e 376 masculino; 338 são de cor branca, 605 de cor parda, 31de cor negra e 3 de cor amarela.
O Amazonas lidera o índice per capita no Brasil.
Principalmente para quem mora na Amazônia, o uso do protetor solar deve ser três vezes ao dia, ½ hora antes de se expor ao sol. Mas o melhor protetor solar, é a sombra.
A Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele em todo o país acontece no início de novembro, procure um centro de saúde mais próximo para saber da data certa e locais. Não é necessário aguardar esse dia, em caso de suspeita, procure um dermatologista mais próximo.
A exposição ao sol de forma inadequada pode trazer inúmeros prejuízos à pele, como foto-envelhecimento, além de ser responsável pelo câncer de maior incidência no Brasil - Manaus está entre os estados da união com maior índice. Use protetor solar, guarda-chuva, sombrinha e chapéu. Seja esperto, não se envergonhe de proteger-se.

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Jornal pra cego ler


Isso mesmo, trata-se de um boletim mensal escrito em braille, método que permite ao cego ler e escrever, editado pelo Projeto Ponto a Ponto, idealizado pela artista plástica e paisagista Sílvia Valentine. Hoje ele é lido em mais de 40 países e através deste, muitos de seus leitores se correspondem em português, inglês e espanhol. Já houve seis casamentos entre participantes que motivou a migração de seu país de origem.
O Ponto a ponto, tem tiregem mensal de 2.000 exemplares, reúne artigos de jornais e revistas e é distribuído gratuitamente em todo o Brasil, para as pessoas com deficiência viisual, desde que leiam em braille. O Boletim tem 30 folhas impressas em frente e verso e um dos artigos é ilustrado em relevo. Tanto o sumário quanto o editorial serão impressos em Braille e tinta. Os artigos, no entanto, são escritos apenas em Braille. Desta maneira, cria-se uma situação invertida entre videntes e cegos, pois pessoas que não aprenderam o Braille terão que conhecer o conteúdo por meio da leitura dos cegos.
Os contatos poderão ser feitos através dos seguintes endereços:

jornal@navegandoelendo.com.br
ou via correios:
Silvia Valentini
Ponto a Ponto Caixa Postal 823 Cotia SP
CEP 06709-970 – Cotia SP

Tripulantes em Destaque - Fabian Miranda Maciel

O tripulante Fabian Miranda Maciel, da embarcação Lindalva Maciel, com destino a Lábrea, merece a homena-gem do Navegando e Lendo. Aumentou seu acervo literá-rio e atendeu ao objetivo do Programa, em 8 meses leu, aproximadamente, 20 livros. Como já afirmou em jornal da capital, tem orgulho em repetir- Depois que foi implantado o Navegando e Lendo na embarcação, não sabe mais viver sem os livros. É um devorador literário.

Tripulantes em Destaque - Dona Francisca das Chagas Martins Pontes

Dona Francisca das Chagas Martins Pontes, sócia pro-prietária da embarcação Príncipe do Amazonas, é pro-fessora aposentada e técnica em enfermagem. Dedica-se ao projeto com seriedade e tem nossa admiração também é destaque. Como professora aposentada, sabe da importância do livro e da leitura, tanto que a embarcação Príncipe do Amazonas (com destino a Parintins) triplicou seu acervo. Sem bajulação, ela é nota dez triplicada. Dona Francisca fala sem rodeios – É uma idéia muito boa porque traz benefícios ao viajante, desde o conhecimento até por tornar a viagem mais agradável.

Arte de Denis Maerlant




Legislativo: o poder que faz e fiscaliza leis




Sede do Poder Legislativo; logo abaixo: Deputado Belarmino Lins, Presidente da ALEAM.

As leis estaduais que hoje vigoram para mais de 3,5 milhões de habitantes do Amazonas são iniciativas exclusivas de dois poderes: Legislativo e Executivo. Cabe a eles a criação de leis, regras e princípios que beneficiem a sociedade. Aos deputados fica a responsabilidade de fiscalizar, manter-se guardião das leis e dogmas constitucionais estaduais.
O Poder Legislativo do Amazonas é exercido pela Assembléia Legislativa (ALEAM), que tem a sua sede no edifício Deputado José de Jesus Lins de Albuquerque, na avenida Mário Ypiranga Monteiro (antiga Recife), Nº 3.950. O poder é composto por 24 deputados que cumprem, atualmente a 16ª legislatura. Eles decidem e deliberam, em plenário, pela aprovação não das leis.
Na Assembléia Legislativa do Amazonas as sessões ordinárias são realizadas de terças a quintas-feiras. As segundas e sextas-feiras são dedicadas às audiências públicas feitas no plenário ou dentro de uma das 17 comissões técnicas permanentes.
Antes de ser levada à discussão deliberação dos deputa-dos, em plenário, cada proposição — que poderá virar lei — passa pela Diretoria de Apoio Legislativo, que controla o fluxo de todas as matérias levadas ao plenário antes de serem analisadas pelas comissões técnicas que emitem parecer sobre os projetos que tratam de matéria da sua competência.

Como funciona:
As comissões são: Constitui-ção, Justiça e Redação Final, que dá parecer sobre a admissibilidade constitucionalidade ou não da matéria; Orçamento, Finanças e Tributação, que avalia os aspectos financeiro e orçamentário do projeto.
As outras comissões técnicas da estrutura da Assembléia Legislati-va são — Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; Saúde e Seguridade Social; Defesa Social; Direitos Humanos, Cidada-nia e do Idoso; Defesa do Consumidor; Relações Comerciais da Zona Franca de Manaus e do Mercosul; Indústria, Comércio e Turismo; Assuntos Indígenas; Assuntos Amazônicos, Meio Am-biente e Recursos Hídricos; Ação Comunitária e Trabalho; Adminis-tração, Serviços Públicos, Transpor-tes e Obras; Desenvolvimento do Interior, Agropecuária, Pesca e Abastecimento; Legislação Partici-pativa; Recursos Minerais e Energé-ticos.
A partir da tramitação do projeto pelas duas comissões obrigatórias — Constituição e Orça-mento —, bem como pela comissão cuja matéria é da sua competência, ele vai para votação em plenário. O projeto é aprovado quando 50% mais um dos parlamentares deci-dem pela sua procedência. Portan-to, dos 24 deputados é necessário a aprovação de pelo menos 13 deles para transformá-lo em lei.
A partir daí o projeto vai à sanção ou veto governamental. Caso o governador vete, o projeto volta à Assembléia e os deputados decidem por manter ou não a rejeição do governador. Vale ressaltar que a ALE tem o poder de refazer o que o governador não decidiu, embora isso seja raro acon-tecer.
Os projetos que são aprecia-dos também por correções (emen-das). Cabe, ainda, à Assembléia Legislativa a aprovação da criação e extinção de cargos públicos e fixação de vencimentos e vanta-gens; criação e extinção de Secretarias de Estado; escolha de dois terço dos membros do Tribunal de Contas do Estado.



Manaus sediará Copa


Ufa, que bronca não? Que aflição. Tem gente que ficou igual a toalha molhada, retorcida, de tanto torcer por Manaus. Mas se tem alguém que merece todo o mérito, esse é o Governador Eduardo Braga – Êta Governador Bola Cheia. Ele merece o aplauso de todos os que torceram por Manaus. Poucos acreditaram na possibilidade de o Amazonas sediar esta Copa, mas o governador mostrou mais uma vez sua competência e habilidade. Caro leitor, para ser uma das sedes, foi preciso mostrar a capacidade de infraestrutura, além da preservação ambiental do qual o Amazonas é incomparável. Com a Copa, Manaus será um canteiro de obras que vai desde a construção e ampliação de novos hotéis, engenharia de trânsito, demolições e construções. Isso quer dizer que vai gerar milhares de novos empregos (fique de olho; engenharia, infra-estrutura, estradas, rodovias, portos, aeroportos, hotelaria, turismo e restaurantes, tradutores/intérprete, marketing esportivo e jornalismo), circulação de dinheiro em todos os setores da economia do Amazonas. Mas não é só isso. Com a projeção internacional do Amazonas que será a maior de todos os tempos, tende a aumentar significativamente o turismo e investimentos no parque industrial. E o estádio... é um projeto audacioso, moderno, será o estádio mais bonito do Brasil.

NAVEGANDO E RINDO



O Jacob vai colocar um anúncio no jornal.
- Gostaria de colocar um nota fúnebre do morte de meu esposa, diz ele ao
atendente.
- Pois não, quais são os dizeres?
- Sara morreu!
- Só isso? espanta-se o rapaz.
- Sim, Jacob não quer gastar muito.
- Mas o preço mínimo permite até 5 palavras.
- Então coloca: "Sara morreu. Vendo Monza 94.»
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Em um certo bar, point cultural da cidade de Manaus, cujo dono, conhecido pelo seu humor sarcástico, foi um dos personagens dessa “pérola”. “Se é verdade não sei, só sei que foi assim.”
Certo dia, um freqüentador conhecido, chegou para o o Dono do bar e disse:
- Olha, tô meio duro. Você poderia pendurar as duas cervejas, o sanduíche de queijo, uma carteira de cigarros e também poderia me emprestar 20 paus para eu colocar gasolina no meu carro?
O dono do bar, com uma cara de taxo, pega a carteira, tira o dinheiro, ergue a cabeça, estica o pescoço, levanta a voz e segurando com uma das mãos os 20 paus diz:
- Tenho uma idéia melhor. Vou agora mesmo lá na minha casa, pedir para minha mulher dormir no chiqueiro, aí você pode dormir comigo, no lugar dela.
Dá pra imaginar como ficou a cara do freguês?
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O sujeito está na cama com a amante quando ouve os passos do marido dela. A mulher manda-o pegar as roupas e pular pela janela.
Ele reluta, porque está caindo uma chuva forte. Mas, não tendo outro jeito, pula e cai na rua, no meio de uma maratona. Ele aproveita e corre junto com os outros, que o olham de um jeito esquisito. Afinal, ele está pelado!
Um corredor pergunta:
- Você sempre corre assim pelado?
- Sim! - responde o amante - É tão bom ter essa sensação de liberdade...
Outro corredor pergunta:
- Mas você sempre corre assim pelado carregando suas roupas?
O sujeito não se dá por vencido:
- Eu gosto assim. Posso me vestir no fim da corrida e pegar o carro pra ir pra casa.
Um terceiro corredor isiste:
- Mas você sempre corre assim pelado carregando suas roupas e com uma camisinha no pinto?
Só quando está chovendo...